
Quando decidimos conhecer o México, um dos lugares que não saia da nossa cabeça eram as ruínas de Chichen Itzá, localizadas no estado de Yucatán e tida como a capital da Civilização Maia, entre os anos de 900 a 1300 de nossa era. E podemos dizer com todas as letras maiúsculas NÃO NOS ARREPENDEMOS NEM UM POUCO! É um lugar muito interessante e que vale estar no seu roteiro de viagem quando for para o México. Adoramos conhecer! Algumas pessoas nos perguntam se é um lugar bacana para levar criança pequena e consideramos que sim. Primeiro por ser ao ar livre e com muito espaço para correr e brincar, segundo por poder se locomover com carrinho de bebê e terceiro é que tem muitas crianças que vão com suas famílias e a interação é total (mesmo em outras línguas). O México faz um tremendo calor e você precisa parar e respirar muitas vezes, principalmente com crianças. O sol é muito forte!!! E uma das coisas que decidimos fazer para não tornar um passeio muito cansativo para a Luna foi dormir uma noite em um dos hotéis do entorno das ruínas. E o hotel que escolhemos foi o Mayaland Hotel & Bungalows e contamos tudo nesse post pra você!
Como chegar
Para chegar em Chichen Itzá há duas opções: alugar um carro em Cancún ou Playa del Carmen ou contratar um pacote em uma agência e para isso indicamos a Travel Ahead que nos ofereceu os passeios Xoximilco (leia o post) e Barco do Captain Hook, uma agência de brasileiros que moram há anos no México e são especializados em receber famílias. As duas opções tem as suas vantagens e desvantagens! Na primeira, a vantagem é que te dá mais liberdade de horário, principalmente com criança, e a estrada é ótima, mas o ponto negativo é que são 2h30 a 3h00 de viagem e como é uma reta só, acaba sendo bastante cansativa, sem grandes paisagens. Na segunda opção e mais escolhidas pelos viajantes, são as excursões que saem de Cancun e Playa del Carmen. A vantagem é que não é cansativo para dirigir e os preços dos pacotes são atrativos, porém é obrigatório seguir todos os lugares determinados pelo passeio, como por exemplo, paradas em lojas de artesanatos (o que algumas pessoas não gostam) e além disso chegar com outras inúmeras excursões e pegar o sitio arqueológico lotado.

Nós optamos por alugar um carro em Cancun e ficar com ele full time para fazer o nosso roteiro de 7 dias pelo México. Aliás quando você tira as passagens pela Copa Airlines ela já te oferece o aluguel do carro por um preço bastante atrativo devido a uma parceria da companhia aérea com as locadoras (saiu R$600 reais 7 dias de aluguel).
Outra dica: Se você resolver conhecer Chichen Itzá, faça isso no primeiro dia que chegar em Cancún porque depois você vai ficar tão cansado com tantas atividades, parques aquáticos e outras atrações que ficam na Riviera Maia que não aproveitará esse passeio.
De Cancun/Playa del Carmen a Chichen Itzá
Cancún fica no estado mexicano de Quintana Roo e Chichén Itzá em Yucatan, uns 196 km de distância. Pelo Google Mapas você pode ver que tem a opção de pegar a rodovia 180 ou a rodovia 180D e principal diferença é que a 180 é mais antiga e não é pedagiada enquanto a 180D é uma via mais nova com dois pedágios no caminho e por isso fica mais deserta. Optamos pela pedagiada na ida e pagamos cerca de R$65 reais nos dois. Uma dica IMPORTANTISSIMA é encher o tanque assim que pegar o carro na locadora porque não há posto de gasolina pelo menos nos 120 km de estrada e assim evita surpresas desagradáveis.
Na volta, como fomos direto para Playa del Carmen, seguimos pela 180 e foi super tranquilo também.

O Sítio Arqueológico de Chichén Itzá
Chichén Itzá entrou como Patrimônio Cultural da Humanidade (UNESCO) em 1988 sendo o segundo sítio arqueológico mais visitado do México. O parque abre às 8 horas da manhã e a entrada é de 57 pesos por adulto (criança até 2 anos não paga) mais 45 pesos para taxa da câmera de filmagem. O sitio tem duas entradas: a principal e outra para os hóspedes dos hotéis do entorno. Para quem se hospeda lá é muito tranquilo e cômodo, além do que você entra no parque quando ainda está vazio, pois os ônibus de excursões chegam por volta das 10h30-11h00.

Por estarmos em uma zona afastada do litoral torna-se ainda mais quente e por isso indicamos levar um guarda-chuva para proteger os pimpolhos (ou carrinho de bebê com cobertura), garrafa de água, protetor solar, frutas para um pequeno lanche e barrinhas de cereais.

Optamos por contratar um guia para nos acompanhar em um mini tour de 1 hora que nos cobrou 450 pesos ( Depois de muita pesquisa fizemos uma relação dos principais pontos que gostaríamos de visitar para não perder muito tempo e não ficar tão cansativo para a Luna).

E listamos pela ordem de visitação, marcando no mapa abaixo:
- Pirâmide de Kukúlcan: é conhecida também como Templo de Kukúlcan sendo o monumento mais conhecido deste complexo histórico-cultural e cartão postal dos que querem tirar a foto mais famosa do México. Não se fazia sacrifícios ali, era apenas o lugar onde o sacerdote se pronunciava ao povo. Kukulcán era considerado um deus sagrado – a serpente emplumada (“kukul” significa divino e “can” significa serpente)
- Templo dos Guerreiros: Eram os espaços usados para os rituais dos guerreiros que eram tidos como os fortes e escolhidos dentre o povo maia.
- Grupo das mil colunas: é um corredor de pilares imensos que sustentava tetos de madeira e sapé. Era a área de negócios na cidade para compras, vendas e debates de ideias.
- Cenote Sagrado: o cenote era considerado um lugar de ligação entre o submundo e a terra por brotar água dele e dessa forma toda vez que era feito um sacríficio humano era jogado no cenote como oferecimento aos seres do submundo
- Templo dos Jaguares:
- Jogo de Pelotas: era o estádio da época onde os guerreiros jogavam uma espécie de futebol com uma bola de látex mas só podia fazer gol com os quadris ou com os pés.
- Observatório maio ou El Caracol: era o local onde os astrônomos maias observavam os planetas e conjecturavam calendários e previsões









Uma curiosidade que o guia nos contou é que Chichén Itzá possui dois períodos do ano que lotam chamados de Equinócios da Primavera e do Outono (21 de março e 21 de setembro) quando acontece um fenômeno natural: o sol ao projetar sua luz na Pirâmide de Kulkucan, os degraus do templo fazem uma sombra que parece uma serpente subindo a pirâmide, um sinal que os maias acreditavam ser a manifestação de Kukúlcan,a serpente emplumada.

Tudo dentro do sitio arqueológico é maravilhoso! E se você quiser visitar todos os monumentos é super bacana também, isso depende do tempo destinado para o sítio arqueológico, inclusive ver com calma as inúmeras barraquinha com os artesanatos maias. A arquitetura e a inteligência nas construções nos deixaram de queixo caído, inclusive vendo as enormes pedras esculpidas usadas nos templos e os detalhes das edificações. É um mergulho na cultura maia!


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